domingo, 24 de maio de 2009

Poder e poder...




Não é incomum se ouvir falar da palavra poder. Esse termo, que gramaticalmente varia entre verbo e substantivo, significa em ambos casos autoridade, mando, força, influência. Teoricamente "poder" deveria levar ao equilíbrio, ajustamente e mesmo felicidade; porém, em geral, talvez pela pequenez humana, não é assim que ocorre. Em toda parte relações sociais são mediadas por alguma forma de poder: daí a expressão "manda quem pode, obedece quem tem juízo." Acrescenten-se ainda "ah, fulano abusa do poder"; "cicrano aspira poder"; ou, "aproveita-se do poder que tem."


Fui consultar algumas teorias sobre o tema. Para Weber poder é a "possibilidade de impor sua vontade sobre o comportamento de outras pessoas", quase sempre para atingir um objetivo." Já Toffer pensa que existem três fontes de poder: músculo (força), dinheiro (riqueza) e inteligência (conhecimento), essa última de maior qualidade, pois propicia aplicar outras fontes. Concordo com ele. Não por acaso, as elites abastadas detêm poder mediante o poder que o dinheiro gera. Não raro também alguém que possui grau elevado de conhecimento ser fonte de persuasão sobre outros, o que inevitavelmente não deixa de ser uma forma de poder; até aqui tudo bem, a questão é a maneira em como esse poder é conduzido. Interessante - algo que já notei em diversas circunstâcias - é aquele que não possui nada do que fora mencionado, ou seja, força física, riqueza, muito menos inteligência, mas por estar próximo do poder, faz acreditar que o tem (falso poder). E, o que é pior, faz uso desse falso poder em benefício de si e para prejudicar outrem. O bom nisso é que tudo que falso um dia de revela e desmacara, porque o que não é verdadeiro não se sustenta.

Entretanto, existem aqueles que usam o poder em detrimento do mal. E é nisso que me empenho. Mesmo sendo uma gota no oceano, há pessoas que fazem bom uso do poder por crer que vale a pena colaborar mutuamente, que um ensina e aprende com o outro, e que existem egrégoras voltadas para o bem-estar. E esse é o poder que deve prevalecer.
Beijos e abraços cheios de poder do bem.
RB


domingo, 17 de maio de 2009

Entre ser chic ou chica

Dia desses eu algumas amigas discutíamos o conceito de ser ou não ser chic. Cada uma a seu modo, mediado pela subjetividade, exprimia opinião diferente: "ser chic é não estar nem aí." Outra: "é ter estilo próprio"; " não é preciso seguir a moda, mas ter bom gosto e refinamento." Para Glória Kallil, profissional de renome no tema de comportamento e moda no Brasil, para ser chic (ou chique) "é preciso ter infomação que, aliada ao que se tem por dentro, representa como se está por fora."
Enfim, papo informal que pode parecer bobo, fato é que a vida contemporânea, em que prevalece o poder sedutor da imagem, "que prefere a representação à realidade" - inclusive para indústria da informação -, pois até os produtos têm lá seu toque de sensualidade, o caráter chic se faz bastante relevante.
Ainda assim, em minha humilde presunção (rsssssss), continuo achando que ser chic é ser autêntico, feliz. Saber se comportar em qualquer situação e ter jogo de cintura também não é fácil; além disso, o chic não se preocupa em quebrar regras sociais, é original. Ninguém merece o estilo fazer pose (parecer ser sem ser), que soa artificial. Papo vai, papo vem, pensamos: e quem não é chic é o quê? Silêncio fúnebre e alguém num insight disse: chica! ahaaaahaahhhhha!!!
Elas são incríveis e, diga-se de passagem, mui belas e chics!

RB

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Jamais


Jamais desistir ou esmorecer.
Jamais desacreditar ou perder a fé.
Jamais deixar de sorrir, muito menos de crer em si e nos ideais.
Jamais deixar de abrir-se à vida,
ou de abraçar o semelhante.
Jamais deixar-se acovardar,
de enfrentar, resistir, erguer.
É fácil ser um soldado, um robô.
Difícil é convercer, persuadir, argumentar.
É fácil tão somente obedecer.
Difícil é liderar, pensar.
Jamais, jamais voltar atrás.
Jamais [...]

RB.


domingo, 10 de maio de 2009

A que agrégora você pertence?



No domingo, Dia as Mães, estive reunida com um grande grupo de pessoas em comemoração às mamãezitas. Não contei, mas pressuponho que havia mais de 45 pessoas. Algumas conhecia mais, outras menos, contatos do grupo de amigos de futebol de meu marido. Foi um dia bem leve e alegre. Gostei muito. Havia desde bebês, jovens e adolescentes a balzaqueanos quarentões. Boas gentes!
Entre muita descontração, churrasco, cervejas e chocolates, o que me chama atenção nos grupos é a afinidade que rola entre as pessoas, seja nesse dia que passou, ou a qualquer lugar que eu vá. Nesses casos sempre me lembro do termo "egrégora" - que provém do grego egrégoroi: velar, vigiar - e designa a força gerada pelo somatório de energias físicas, emocionais e mentais de duas ou mais pessoas que se reúnem com qualquer objetivo. Assim sendo, a egrégora acumula energias de várias pessoas. Como cada indivíduo é único, por sua vez, cada um vibra num padrão energético, de acordo com aquilo que trás dentro de si, em especial para os sentimentos e pensamentos que geram a frequencia vibratória que emana a partir deles.
Por outro lado, ainda que cada um seja um, sempre haverá aquilo que coincide ou não, grosso modo, aquilo que chamamos de afinidades ou desafinidades. Não por acaso que num grande grupo, vemos aos poucos pessoas que mesmo sem se conhecerem, vão se achegando, até formarem pequenos ou grandes aglomerados. Isso ocorre nas festas, reuniões, ambiente de trabalho, clubes, até entre familiares.
Sendo a egrégora a somatória de energias, também há de se convir que não existem limites para sua fonte criadora mediante ao que já fora dito. Por conseguinte, assim como há egrégoras de frequências de padrão elevado, existem igualmente aquelas com frequências vibratórias baixas, ou seja, negativas. As pessoas não se reúnem ou afinizam por acaso. Existe algo invisível que emana de cada um, que num efeito atração/repulsão e, ainda, de intenção de desejo, embora inconsciente, que delineia as associações.
Não por acaso as pessoas compactuam ideias de outrem, pois certamente pertencem a mesma egrégora, vibram no mesmo padrão energético. E, ainda mais, é importante sempre ater-se a agrégora a que se está associado.

Boa semana! Beijos!

RB.

























































terça-feira, 5 de maio de 2009

Poema dedicado à Tamine. Feliz aniversário!




Vinicius tinha razão. Não é possível saber o que é o prazer de um filho sem tê-lo.

E, ainda assim, que coisa louca é amor que se tem por ele.
Nem é possível descrevê-lo tamanha grandeza.
O que se sabe é que se ama mais que tudo.
Ela é linda!
Parece um sonho.
De fato foi o melhor sonho que eu pudera ter.
Ela é encantadora, doce.
Ela também é, às vezes, chata. Pega no meu pé.
Quer que eu faça o que ela quer.
Quando ela sorri tudo se alumia,
e eu a amo mais ainda.




Feliz aniversário à minha filha, que amo mais que tudo.


Beijos e abraços com amor.




Mamãe e papai.
RB.

domingo, 3 de maio de 2009

Maio - mês de muitas comemorações.


O mês de maio começou bombando em vários sentidos - a começar pelas comemorações em seu 1º dia , tido como dia do trabalho. Por conta de uma grande demanda de trabalho naquele dia tive o privilégio de trabalhar no feriado. Não reclamo, desde que seja por boa causa. E foi. Para começar fiquei mais de uma hora plantada no ponto do ônibus, o que me irrita profundamente. Contudo, às vezes existe algo de bom, mesmo diante de uma situação deagradável. Depois de esperar muito, me toquei de que outra mulher aguardava desde que eu ali chegara. Lamentavelmente transportes coletivos são precários em Brasília. Foi quando lhe perguntei se estava há muito esperando. Por coincidência, ela também ia para o mesmo destino que eu. Decidimos ir, então, para rodoviária. Como não tenho costume de andar de ônibus, pedi-lhe que fôssemos juntas, pois não sabia exatamente onde ficavam os terminais.

Ela fora extremamentee gentil, mas durante a conversa, notava que me ela olhava como quisesse dizer algo. Já na rodoviária, ela (não soube nome dela, nem ela o meu), me contou que me conhecia. Eu, meio, aliás, totalmente sem graça, perguntei "de onde?", ela respondeu: "da temakeria, você vai sempre lá com suas amigas! E você é a que mais ri." :O Ela trabalha na temakeria no Sudoeste.

Achei muito interessante o fato dela se lembrar de mim e de minhas amigas, mesmo porque vamos lá ocasialmente. Realmente não me lembrei dela em nenhum momento -, uma pequena finitude.

As amigas a que ela se referiu foram Claudia Costa, Camila Ciolin e Roberta Moura. Aprendi a gostar de temaki com a Robertita e Thatiane Phelipe, que insistiam pra eu experimentá-lo. Ontem fomos a um jantar maravilhoso em que me fartei em suschis e saschimis, entre outras delícias. Aprendo muito com muitas amigas todos os dias. Com Roberta também passei a gostar do perfume Issey Miyake; e ela do Individualle Montblanc, um dos meus prediletos.

Ainda no 1º de maio na rodoviária houve um momento de tensão. Depois de algum tempo percebi que o ponto do ônibus ficava em frente o posto policial. Até aí sem problemas. Fato foi que me paravam dois camburões dos quais saíram três mulheres algemadas. O clima na rodoviária estava alegre por conta do feriado e sol brilhante: pessoas transitavam sorridentes indo e vindo. Nesse ínterim, todos paravam para vê-las - cena triste do cotidiano, reflexo das desigualdades sociais do País. Havia um grupo de angolanos lindos, trajados em vestimentas bem coloridas que, igualmente, roubavam olhares dos transeuntes. Reconheci um deles na época da UnB. Eles ficaram aflitos e atônitos ao ver as mulheres sendo detidas, de modo que gesticulavam e falavam alto um português bem embolado. O grupo na fila também começou a comentar, até que elas adentravam a delegacia, armas e cacetes em punho pelos policiais. E eu lá no meio, com maior medo de sair um quebra-pau [...].

Naquele dia, depois de algumas aventuras e desventuras, tive o prazer de comemorar o niver de outra amigona: Flavita Martins. Nossa afinidade é incrível e tenho muito carinho por ela. Ela, certa vez, quase se meteu numa tremenda confusão apenas para me satisfazer um capricho. Depois rolamos de rir. O niver dela foi badaladíssimo, entre muitos amigos lindos, como ela.

Ontem, 2/5, num jantar ultra- mega-chique, comemoramos o niver do Arthur. Nome de rei não por acaso, Arthur é filho de Roberta Moura. Pensem num garoto charmoso. Sou fanzoca dele e da forma como ele gargalha, que também se tornou amigo da menina mais linda que conheço: Tamine. rsss

E, para completar este mês de maio, dia 5 será o niver dessa moça que amo mais que tudo. Ela é meu bem-querer. Sou feliz, mais que feliz.
Outra data que certamente será lembrada neste mês é o 13 de maio, dia da Abolição da Escravatura, um dos maiores movimentos sociais do Brasil. Certamente em todo país haverá muitas comemorações, inclusive nas crenças afrodescendentes com homenagens aos humildes pretos-velhos.


RB.