domingo, 7 de junho de 2009

Don't worry baby!


Ando meio sumida, só um poquinho, falta de tempo. Tempo, tempo, tempo. O tique-taque do relógio vive nos perseguir: deixa eu correr senão não chego a tempo; preciso redigir tal trabalho e entregá-lo a tempo; tenho de correr e dar um beijo em meu amigo em tempo - tempo, tempo, tempo. Falando nisso, preciso comprar o presente do meu namorado, caso contrário, chegará 12 e junho e não haverá mais tempo. Ele sempre me diz muito terno e calmo: " Não se preocupe querida, vai dar tempo." Ah, vou aproveitar para ouvir a canção "Don't worry baby", de Lorie Morgan, que ele sempre canta para mim. nháaaa...

Veio-me à mente a figura mitológica de Cronos, o senhor do tempo. Em Astrologia, Cronos faz analogia com Saturno, um dos mais complexos arquétipos entre os planetas, também tido como mestre interior. Li algo que mencionava que esse mestre pode se tornar um tirano severo ou, se bem posicionado no mapa astral, um vedadeiro mentor.

Quem conhece o mito de Cronos há de se lembrar de que ele engolia seus próprios filhos, consumindo sua própria descedência. Tendo sido destronado depois de govenar todo um reino, sofreu banimento e a perda do poder, e terminou sua carreira como prisioneiro no Tártaro. Diz-se que os anéis de Saturno representam limitações e fronteiras em nossas vidas. Eu mesma o tenho posicionado na casa sete de meu mapa natal - das associações, parcerias, o outro.

Mudando de assunto: estou muito feliz, muito mesmo! Estou enveredado para o segmento de escrever roteiros. Aprendi a apreciá-los com Renata Leite, jornalista-roteirista que trabalhou comigo. À época eu ajudava a revisá-los e acabei por tomar gosto por eles. Infelizmente, pessoas tão incríveis parecem durar pouco tempo em nossas vidas. Morro de saudades dela; um dia desses a encontrei no niver da Flavita... rimos que só. Também tenho aprendido muito com dicas valiossísimas de Maurício Pinheiro, para mim tido como mestre. O cunho literário de bons roteiros de cinema aprendi com Adalbero Müller, outro mestre incrível do tempos da UnB. Ah, Rosita, mulher de sorte!

Gente, deixem ouvir, então, minha canção (...)

Beijos e abraços encantados!

Rosita Bertini.